
As folhinhas leves, amarelas voam sem destino, sem pressa, sem medo.
Me lembram de um sonho em que a minha mãe me presenteava com um passeio de pára-quedas. Como quem diz:
Se joga, filha. Vai fundo, coração adentro, pela vida afora e apenas confia.
No sopro do vento, no sabor da estação novinha em folha.
Folhas.
Varridas como meus sonhos doidos.
As asas que recebi em sonho.
É outono.
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