Adoro o cheiro que tem as madrugadas.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Susto
a poeira dos teus passos
teu jeito de sorrir, quase sem jeito
a conversa leve como antes, como sempre
como se não houvesse hiatos.
E o vento soprando forte um lenço suspenso no ar,
boiando nesse mar de ar ofegante que respiro sem saber
ao certo o que passa?
Parece que vou sufocar ou explodir para sempre.
Susto
Esse olhar que conheço de antes de mim
e me observa de tão longe
Estou confusa, sem saber o que sinto
É alegria ou dor esse não sei quê dentro do peito?
Despenco dos galhos nus das árvores de outono
O vento me soprando rápido para cima, para longe
eu vou para o alto
eu vôo, eu vôo...
para dentro do espelho que acolheu o teu olhar.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
hoje tenho as unhas pintadas de pink
hoje a chuva refrescou os meus passos
hoje levei meu cachorro por um novo caminho
hoje dormi e senti preguiça
hoje eu fui muitas
hoje eu chorei vendo filme água com açúcar
e me deixei ser romântica novamente
e me permiti sonhar com as bobeiras que toda mulher sonha
e gostei de colocar a mesa para o meu jantar
e senti a água batizando o meu corpo
e agradeci pela vida que está viva em mim
hoje eu senti alegria rasteirinha: daquela simples, cotidiana.
nada de extraordinário aconteceu
e hoje a felicidade bateu aqui: na minha porta.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
domingo, 4 de abril de 2010
Tempo, tempo, tempo...
Dia desses vi um velhinho, muito velhinho mesmo, caminhando pela rua.
Ele andava len-ta-men-te, como se tivesse todo o tempo do mundo ou como se o tempo não o atrevessasse mais. Ele estava acima da correria das horas e dos dias.
Pensei em mim e tantos de nós que ainda se atropelam sem espaços nas agendas, reféns de calendários e obrigações da folhinha que dita a vida em sociedade. Com escassas oportunidades de ver os amigos caros, apreciar dias de sol, compreender tardes de chuvas, agradecer pelas tempestades e poeira, achar na espera de uma fila a possibilidade de um afeto, transitar entre o abstrato e a atitude com paciência, colhendo frutos em cada coisa.
Oxalá eu consiga ter o tempo por companheiro, que ele me desafie a chegar cada vez mais perto da minha essência, perdendo as folhas e flores, quebrando alguns galhos, mas sempre fortificando a raiz do amor que é a minha semente, para brotar alegria e vontade aonde quer que eu possa renascer.
Hoje, no meu aniversário de 32 anos, gostaria de presentear a todas as pessoas com essa reflexão sobre o valor do tempo que temos...
Ele andava len-ta-men-te, como se tivesse todo o tempo do mundo ou como se o tempo não o atrevessasse mais. Ele estava acima da correria das horas e dos dias.
Pensei em mim e tantos de nós que ainda se atropelam sem espaços nas agendas, reféns de calendários e obrigações da folhinha que dita a vida em sociedade. Com escassas oportunidades de ver os amigos caros, apreciar dias de sol, compreender tardes de chuvas, agradecer pelas tempestades e poeira, achar na espera de uma fila a possibilidade de um afeto, transitar entre o abstrato e a atitude com paciência, colhendo frutos em cada coisa.
Oxalá eu consiga ter o tempo por companheiro, que ele me desafie a chegar cada vez mais perto da minha essência, perdendo as folhas e flores, quebrando alguns galhos, mas sempre fortificando a raiz do amor que é a minha semente, para brotar alegria e vontade aonde quer que eu possa renascer.
Hoje, no meu aniversário de 32 anos, gostaria de presentear a todas as pessoas com essa reflexão sobre o valor do tempo que temos...
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Chegadas e partidas
Tenho pensado muito sobre esse tema.
Talvez porque, mais e mais, a vida venha me trazendo oportunidades de olhar para isso, de me olhar.
E, sabe o que mais? Acho que quero menos. Pisar nos freios e não apostar todas as fichas. Viver o que é, como é e aprender... que cada coisa, pessoa, situação é o que pode; sem demagogias, filosofias ou ideologias.
É, tão somente, a vida acontecendo para nos fazer amadurecer.
Talvez porque, mais e mais, a vida venha me trazendo oportunidades de olhar para isso, de me olhar.
E, sabe o que mais? Acho que quero menos. Pisar nos freios e não apostar todas as fichas. Viver o que é, como é e aprender... que cada coisa, pessoa, situação é o que pode; sem demagogias, filosofias ou ideologias.
É, tão somente, a vida acontecendo para nos fazer amadurecer.
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