terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Roda baiana gigante


É isso aí, meu povo bom: a gente cresce todo dia, apanha, aprende, sofre, levanta, dança e sorri de tudo isso.

"É a vida acontecendo", como me disse uma amiga outro dia.

Uma vezes lá em riba, outras cá embaixo.
Sobe e desce de humores, experiências e conclusões.
Eu sou mestra em ansiedade e tudo eu concluo bem rapidinho.
Depois eu me arrependo, repenso tudo outra vez - sim, tenho mercúrio retrógrado e preciso ir e vir um sem número de vezes porque faz parte da minha natureza-, faço novas histórias, desfaço e lá vou eu.
Depois vem lufada de vento e onda forte, tudo ao mesmo tempo.
Pera lá 2009 que o andor é de barro e eu só estou no começo da jornada, mizifi!

Este foi um ano especial porque me trouxe olhos mais abertos e espinha ereta. Precisei respirar umas cem mil vezes, suei frio e tive ganas de descer do brinquedo. Mas, eu também tenho a força e graça não haveria se desistisse na primeira rodada.

Fui, vi, vivi, ri de mim mesma e me tornei mais eu ainda. Nessa roda gigante, baiana e ariana, girei e cresci.

O fôlego ainda vou refazendo entro um banho benfazejo e outro.
Aqui olhando o mar, meu melhor travesseiro, as histórias escorrem, desfazem e tudo vira onda que arrebenta na praia e vira espuma...

Ah, mar que em mim é rede, o silêncio esperado e o repouso que me alimenta como nada além, louvado seja!

Odoiá...