quarta-feira, 18 de junho de 2008

Catavento

O vento me atravessa assim como a neve.
Eu escuto o crepúsculo
E a Terra pulsa lentamente.
Ouvir o coração é compreender tudo.
E, no fundo, tudo é macio.
Há tantos seixos rolando na trilha que esqueço o fundo onde tudo acontece.
Meu coração girou com a força de mil sóis e os olhos, farol de onde a alma acena, viraram mar.
O oculto também me integra e trespassa, me entrega fresca, nova, viva, germinada.
E o vento?
Ah, o vento... me atravessa outra vez.

(24/05/2008) sobre uma deliciosa expriência de silêncio

Um comentário:

Lidiane disse...

Mouzes, amo o vento.
Se for geladinho então... :)

E, concordo. Acho que no fundo, tudo é macio. Só que às vezes, a vida se faz de dura.

Beijo.