Os olhos do Daniel eram cor de azeitona
e me acenavam com um olhar envergonhado de criança
descoberta em sua existência silenciosa
seus olhos conversavam com o meu sorriso
que ele fingia não ver, escondendo a cabeça.
Sua mãe parecia envolta em pensamentos duros, a boca cerrada, olhos vagos caçando pela janela algum motivo para sair dali.
eu e Daniel continuamos a nos conhecer por aquele código simples que há no universo das crianças:
a gente olha para elas e elas escondem o rosto
a gente sorri para elas que fingem não perceber
a gente continua rindo e o seu coração vira roda-gigante
elas riem, acenam, mostram os poucos dentes e viramos amigos de sempre.
2 comentários:
Oh, minha quérída...Teu brógui tá lindo, realmente...
Não precisa mais da minha ajuda! :) O template está ma-ra-vi-lho-so!!!
E com calma vou lendo os textos todos...
(Eu ia escrever um texto mega aquele dia, mas muita coisa aconteceu nesse meio-tempo e eu tô tentando achar meu eixo...)
Um chêro!
Olhos cor de azeitona são lindos.
Adoro.
Mas, tenho medo deles.
:(
Beijos, Mouzes.
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