domingo, 6 de fevereiro de 2011

terapia, retalhos e outras quimeras


Por que deixar para depois algumas coisas, se a gente sabe que uma hora vai ter de enfrentar?
Parece algo tão matemático, exato e claro, não é?
Porém, por mais ululante que seja, a gente desafia o óbvio e posterga.
Eu me peguei fazendo isso muitas vezes nesse último ano. Em muitas e diferentes áreas.
Por exemplo: deixei por quatro (isso mesmo!) meses minhas roupas empilhadas para passar. QUATRO. Já faziam parte da decoração da casa.

Daí acabei tendo de passar porque conclui tristemente diante de uma guarda-roupa vazio que as roupas estavam no cesto de passar (risos).
Que vergonha. Melhor: que preguiça.
Passar tudo aquilo pra mim é quase como uma batalha de Waterloo. Me sinto no fim da linha, consternada e irritadíssima e me prometo que, da próxima vez, não vou deixar mais roupa acumulada. Dali a duas semanas, tudo recomeça.

Como mudar isso, ainda não sei. Mas, já percebi que preciso reinventar meu modelo de passar roupa, como o de tantas outras coisas que atraso por não me darem prazer ou por me causarem medo.
Isso seria tema para minha terapia que larguei faz menos de um ano. Que me fez compreender um zilhão de coisas e descosturar uns bichos enormes que viraram retalhos.

Talvez passar roupa guarde segredos, talvez seja simplesmente algo chato.
Fato é que ou eu acho um jeito de fazer disso retalho ou minha coluna logo, logo pede pra sair.

Um comentário:

Pablo Carvalho disse...

Putz, passar roupa é um saco. Duvido que alguém goste.