sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

final = começo


Agora dá para entender que tudo é processo.

que umas coisas terminam para dar lugar a outras.
que quando é chegada a hora, não tem jeito. é a hora.
que finais e começos são dois lados da mesma moeda.
mudanças são o tempero da vida, a roda grande da vida em movimento.

Entendi que cada um só pode dar aquilo que tem, não adianta querer mais. Todos estão vivendo seus cadinhos, seus dramas e paraísos. Havemos de compreender isso e ser gentis uns com os outros. Mais ainda: ser gentis conosco mesmos.

Existe uma ordem maior orquestrando a nossa história, com sabedoria e seiva ímpares.

E, sim, eu gosto de pensar nisso. Gosto mais de me perceber dentro do movimento. Tem nome de fluxo. Tem gente que dá este nome ao controle e pensa que é fluxo. Não é. As cordas da resistência estão arreadas, mas existe intenção. Fluxo tem uma cadência toda própria, uma correnteza leve que é quase sopro te levando. Uma dança sem par, só você e sua historinha única. No fluxo a gente cresce, desabrocha, aprende a rir, desafia a dor com alegria e sobriedade.

O medo acaba quando o fluxo abre caminho, feito lençol de água criando frestas nas rochas.
E você desperta e está incrivelmente mais próximo de sua própria essência. A luz só é possível porque você mergulhou na escuridão do seu lado B, e dentro dela pode acender a chama. O que era pântano agora é farol e você ilumina, irradia, aquece e descobre.

3 comentários:

Maísa Picasso disse...

Estão muito engraçadas e enfáticas as carinhas. Processo à parte, amiga, continue a viver in-ten-sa-men-te.

Maísa Picasso disse...

me mande fotos, histórias e vídeos de eros.

Maísa Picasso disse...

me mande fotos, histórias e vídeos de eros.