sábado, 3 de outubro de 2009



Quando as fichas caem

a ligação fica mais clara entre ontem e agora;
o coração fica mais leve;
dói pra caramba porque...putz, dói;
é melhor para todo mundo;
a gente respira fuuuuuundo;
ou pira mesmo;
a gente acha um baú de respostas que estava enterrado dentro do espírito;
tudo é claridade;
o que foi e o que é fazem as pazes;
o tempo ganha um outro significado;
a gente aprende a agradecer;
dá para sacar que a vida é tão maior do que esse bocadinho que percebemos dela;
o horizonte é imenso e a compreensão alarga...
as pessoas que você conhece começam a fazer mais sentido;
aqueles que você deixou de conhecer também;
a ponte entre você e eu diminui;
o espaço entre a voz e o silêncio é muito maior;
faz bem pra alma.

Bom mesmo é que a gente só entende que uma ficha caiu porque a gente cresceu.

3 comentários:

Maísa Picasso disse...

omodeus

Raquel disse...

Como sempre, tua poesia me diz tanto, quérída amiga...
Fichas caem, mas há um período em que parece que elas caem coletivamente... e dói e é sinal que crescemos, como você bem disse. Minhas fichas estão caindo numa velocidade que só me faz crer que isso já é um orelhão de cartão.
Milhões de saudades, e um imenso chêro!!!

Pablo Carvalho disse...

Crescer às vezes dói, às vezer é prazeroso, mas é sempre bom. Toda experiência é enriquecedora, só precisamos nos manter atentos aos sinais que a vida não cansa de enviar...

Mega abraço do amigo do peito que morre de saudades :D