domingo, 18 de outubro de 2009

dias novos
de emoções sortidas
com tantas pessoas e matizes.

dias cheios
tanto por fazer
e falta tempo

dias confusos
de sol e chuva,
mentiras e descobertas,
vaias e aplausos.

dias curtos,
dias intermináveis,
dias inesquecíveis.

dias de sonho e desejo
dias que viram noite
e ardem

dia de conversa séria
outros de conversa fiada.
dias de não dizer palavra.

Dias: nossas pequenas fronteiras cotidianas.

Carregue a mochila de sonhos novos, cores na paleta, braços firmes,
olhos vivos e um coração no meio de tudo isso.
Nossas pequenas fronteiras nos lembram que a vida prossegue.
Você, também: prossiga. Caminhe ainda que falte o ar ou a fé.
Siga. Os trilhos da coragem são mesmo dificeis, árduos, mas essenciais.

Beba um pouco de água na próxima curva, mas não pare.
Suba, erga-se sobre a estrada, como um gigante, como o tamanho do sonho que te desperta.
Como o hálito da madrugada que se derrama sobre o horizonte.
Derrame, assim, você também as tuas poucas palavras, o teu traço, o teu passo.
Sua pequena verdade.
A única que pode ser só tua.
E reconstrua tudo se for preciso.
Comece do fim ou do zero. Mas, vá.
Fronteira após fronteira, costurando o sentido da tua busca, achando e perdendo respostas.
Dia após dia.





2 comentários:

Mary disse...

É, amiga... nada como um dia após o outro, já diz o ditado. Às vezes, um dia melhor que o outro, às vezes, dias que você gostaria de esquecer que existiram. Mas viver cada dia, para nos sentirmos vivos, e com serenidade, para não "matarmos" as outras pessoas. Bjs!

Pablo Carvalho disse...

Todo dia é um começo. O dia da semana é uma medida arbitrária. O mês e o ano também. O nascer de um dia é sempre o começo de uma oportunidade. Aproveitar ou não é uma escolha. Lindo texto, Moca. Para ser lido todos os dias, até sabermos de cor e não esquecermos mais por que estamos aqui.