Nuvens cinzas no céu avisam,
e eu nem escuto e prossigo
Vem a chuva. A mais macia de todas.
A mais feliz.
O mar e seu silêncio escondido nas ondas.
Deixo-me invadir por essa quietude respeitosa, farta e eterna.
Ela é só minha.
O vento me sopra para dentro de mim outra vez
E agora é tudo fresco; saúdo todo essa celebração de vida
Sou grata pela festa que é o nascer dos dias por aqui,
pelas lições mudas que sal e sol me entregam de repente.
Sou feliz por todas as coisas que serpenteiam no céu para me avisar
que há divindade em tudo e em mim também.
Sou odara.
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