quinta-feira, 12 de abril de 2012

Voar


Resolvi voltar a escrever hoje.
Não por que esteja inspirada. Nada disso.
Por explosão. Por absoluta necessitade de desabafar pra deixar o coração limpo.
A raiva deixa o espírito triste, atordoado.
E tenho me sentido repetidas vezes assim: perdida.
Altos. Baixos. Baixíssimos. Abismos.
Dizem que no olho do furacão se acha calmaria. Ainda não achei, mas encontrei pessoas boas.
De coração grande e ouvidos atentos. Nossos problemas semelhantes fizeram uma ponte e nossas conversas regadas à chocolate e trabalho tem feito bem à minha alma descosturada.
Mas, ganhei ontem um presente que me trouxe novo ar: um livro.
E o prazer voltou, como volta tudo o que é genuíno.
Devo essa à amiga Virgínia que, como boa sagitariana, captou dos deuses a mensagem certeira:
Ela precisa voltar a sonhar.
Obrigada Vi, obrigada Júpiter, obrigada a toda essa fase hard core que só quer me dar um empurrãozinho pra eu aprender de uma vez por todas a voar.

2 comentários:

Virgínia disse...

chorei. nem tenho palavras para dizer o que eu quero agora...

Lidiane disse...

Mouzes, você sempre soube voar.
É que, às vezes, esconde as suas asas.
Já sabe, estou sempre por aqui.

Beijo.