![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk7cNN72IOq67B61wPAaJdSCwDTHEfGNJqUhGrrmrWj4iSBPavgkzIUQn-8DhWqTmH6gSz1KVkYZdCrlUt0marlH2LphfOIH6P_hHqK_viO2na1y_akYQnpms-k7x4szO7uib6bDYrTNM/s200/luz-do-sol.jpg)
Claro, vívido.
Hoje é dia especial travestido de comum.
Algo como feijão azuki com arroz arbóreo.
Tem sol como sempre e céu pra todo lado.
Tem folhas mestre-sala e flores porta-bandeira.
Tem adeus na janela, buzina de carro e prato na mesa.
Mas o dia de hoje traz um convite.
Para observar tudo o que é comunzinho, mas também essencial.
Por isso, hoje é dia de reconhecer brilho nos olhos e força nas linhas da vida na palma da mão.
Tem milagre no ar que não é do exótico ou arrebatador, mas do simples e morno. E igualmente raro.
Hoje tenho poucos olhos pra tanto céu espalhado
Pouco abraço pra tanto sol no horizonte
Poucas mãos pra tanta gratidão ao redor
E um único sentimento. Imenso, atento, vivo, cheio.
Somos tanto e tantos e únicos.
Belezura de vida assim: comum e extraordinária.